As
operadoras de planos de saúde de autogestão, modalidade de convênio médico
administrado pela própria empresa contratante, estimam que os gastos médicos
com o tratamento da covid-19 para seus 4,7 milhões de usuários somem R$ 1,4
bilhão neste ano. Esse valor representa 6,2% dos custos médicos registrados
pelo setor, em 2019.
O jornal não registra isso, mas
perto de 2 dezenas de fundos de pensão participam da administração de planos de
saúde pelo regime de autogestão.
A projeção é da União Nacional
das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas).
“Nas operadoras de
autogestão, o impacto do novo coronavírus é maior porque temos uma carteira
maior de idosos.
Eles representam em média 30% da carteira e em algumas
operadoras, chegam a 50%”, disse Anderson Mendes, presidente da Unidas.
Segundo Mendes, não há
estimativa do impacto desses custos da covid-19 na taxa de sinistralidade das
operadoras devido ao atual momento de incertezas, uma vez que é esperado um
aumento nos casos de novo coronavírus, mas ao mesmo tempo tem ocorrido redução
de procedimentos médicos eletivos.
VALOR ECONÔMICO