VIOLÊNCIA PATRIMONIAL


Violência patrimonial cresceu na pandemia, em especial contra mulheres, diz Datafolha.

Além do desemprego, outro índice preocupante tem aumentado durante a pandemia: a incidência de episódios de violência patrimonial no Brasil, de acordo com pesquisa encomendada pelo C6 Bank ao Datafolha.

A violência patrimonial acontece quando uma pessoa tenta controlar a vida de outra por meio de ameaças ligadas a dinheiro e bens da família – algo especialmente usado contra mulheres e idosos. 

Essas vítimas também costumam ser desestimuladas a controlar as finanças da casa, mesmo sendo plenamente capazes de fazer isso.

De acordo com o Datafolha, houve aumento de 47% nos relatos de impedimento a participar das decisões de compra de produtos e serviços para a casa; alta de 37% nas afirmações de desestímulo a tomar medidas de controle do orçamento familiar; 37% no aumento de relatos de recursos financeiros para necessidades pessoais negados.

Também houve aumento nos casos de pessoas que tiveram seus cartões usados sem o consentimento por pessoas de seu convívio (24%), assim como de ameaças de corte de recursos vindas de alguém da família, dependendo de suas atitudes pessoais (+18).

Para chegar a essa conclusão, o Datafolha ouviu 1.503 homens e mulheres com mais de 16 anos de todas as classes sociais e regiões do País.

O mesmo estudo já havia mostrado que os efeitos financeiros da pandemia, assim com os profissionais e psicológicos, são mais profundos em mulheres, pretos e pardos e para cidadãos de classes mais baixas.



DATA FOLHA
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