Bolsa vive mais um dia de teste para cardíaco, mas fecha no azul colada
no exterior 😶
📊 Ibovespa: -2,72% (93.952 pontos)
💵 Dólar: -0,47% (R$ 5,73)
Resumo:
➡️ Ibovespa tem pior semana desde
março, acumulando perda de 7,22%; mês também não foi dos melhores;
➡️ nova onda de COVID-19, eleições nos
EUA e pacote de estímulos que não sai influenciam quedas no globo;
➡️ índices de Wall Street fecham em
queda com ações de big techs puxando para baixo;
➡️ taxa desemprego no Brasil quebra
recorde e chega a 14,4%.
A
bruxa está solta nessa véspera de Halloween, com bolsas do mundo inteiro
derretendo em meio ao filme de terror da crise.
O pregão da sexta-feira (30)
fechou um mês complicado para o Ibovespa, principal índice da B3: este foi o
terceiro mês seguido no vermelho e a pior semana desde março, quando o índice
chegou ao fundo do poço do ano.
E
olha que outubro prometia: só na semana passada o índice ultrapassou os 101 mil
pontos, chegando a subir 7,73%.
No entanto, o mundo está preso no feitiço do
coronavírus, que mostrou sua força mais uma vez esta semana.
Algumas regiões
dos Estados Unidos, assim como a Europa, voltaram a viver o pesadelo com a
chegada da segunda onda da doença – e, com os casos aumentando
vertiginosamente, foi natural que países como Alemanha e França decretassem
lockdown, cada um a seu modo.
E
a Bolsa não aguentou o tranco e acabou voltando aos 93 mil pontos. Nem mesmo os
balanços positivos dos grandes bancos foram suficientes para elevar o ânimo.
Para
a queda de hoje, o principal ingrediente foi a derrocada dos principais índices
dos EUA: Nasdaq (-2,45%), Dow Jones (-0,59%) e S&P 500 (-1,21%).
Nasdaq é
majoritariamente composta por grandes empresas de tecnologia, como Apple e
Amazon, cujas ações levaram tombos hoje (-5,60% e -5,45%, respectivamente).
No
acumulado da semana, as bolsas americanas também sofreram a pior semana desde o
traumático mês de março.
Aqui
no Brasil, o Ibovespa encerra o mês com recuo de 0,69%, enquanto o dólar
valorizou 2,17% em relação ao real. Na semana, os números são de -7,22% e +1,97%, respectivamente.
O clima do pregão de sexta-feira foi
de cautela, mas lembre-se: nem bola de cristal, tarô ou runas podem prever o
que acontecerá a partir desta terça-feira (3).
FINANÇAS FEMININAS