Mercado de máscara se prepara para o pós-pandemia.
Número de
fornecedores segue crescendo, mas perspectiva de queda na demanda preocupa.
Quase um ano e meio
depois do início da pandemia, o número de fornecedores de máscaras PFF2
com certificado no país ainda está crescendo, mas o setor começa a se preocupar
com a perspectiva de queda na demanda pelo produto.
Segundo a Animaseg
(Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao
Trabalho), muitas das empresas de outros ramos que iniciaram a produção terão
de deixar o mercado quando as regras para o uso da máscara se flexibilizarem.
A entidade calcula
que, durante a pandemia, a quantidade de empresas que fabricam ou importam máscaras saltou
de 28 em fevereiro de 2020 para 77 em julho deste ano.
Nos últimos meses, com oferta e demanda
equilibradas, o preço das máscaras tem se estabilizado em um patamar mais
baixo, segundo a entidade.
A indústria tem vendido a unidade entre R$ 2 e R$ 5,
ante a faixa de R$ 5 a R$ 9 praticada em determinados períodos do ano passado.
Antes da Covid, o produto saía com valor entre R$ 1,50 e R$ 4, considerado
baixo pelas empresas.
FOLHA DE SÃO PAULO