Melhor
abrigo para os idosos na pandemia, a própria casa pode também ser local onde
sofrem perigosos tombos.
O melhor abrigo para os idosos nestes tempos de
pandemia, a sua própria residência, é também o local onde eles sofrem perigosas
quedas segundo vários estudos.
A Organização Mundial da Saúde assinala que as quedas
são a segunda causa internacional de morte por lesões acidentais.
Cerca de 646 mil pessoas, em todo o mundo, morrem a cada
ano em consequência de quedas. Idosos acima dos 65 anos são os que sofrem o
maior número de quedas fatais.
Pesquisa nacional de saúde mostrou, há alguns anos, a
prevalência por quedas de 7,8% na população brasileira, com ligeiras variações
segundo a região.
Cerca de
646 mil pessoas no mundo morrem por ano em quedas.
Adriano Drummond e colaboradores referem, na Revista Brasileira de
Epidemiologia, que essas quedas são consideradas importante problema de saúde
pública
Cerca de 12% dos idosos fraturam algum osso ao cair e o
episódio pode criar o medo de novamente estatelar-se no chão.
A melhor forma para prevenir essas perigosas quedas é
criar a consciência de risco educando indivíduos e comunidades, recomendam os
especialistas.
Igualmente sugerem identificar e modificar eventuais
riscos. A recomendação é a revisão periódica de medicamentos que os
idosos consomem, com cuidados especiais para evitar a polifarmácia, quando
esses pacientes chegam a usar, às vezes, mais de dez remédios diferentes.
Por isso, a necessidade de efetuar controle frequente da
pressão nos idosos hipertensos, principalmente quando ela estiver baixa. Também
procurar consulta oftalmológica para eventual correção de deficiência visual e
procurar realizar exercícios físicos sob supervisão de fisioterapeuta para
fortalecer músculos.
Julio
Abramczyk - médico, vencedor dos prêmios
Esso (Informação Científica) e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq).