Golpes envolvem o nome do BC


Conheça algumas modalidades de golpe e os cuidados sugeridos pelo Banco Central.

 

Com a intenção de convencer o cidadão a transferir valores ou a realizar pagamentos indevidos, golpistas oferecem empréstimos, financiamentos e produtos muito vantajosos ou fazem ameaças por motivos falsos.

Fique atento às principais modalidades de golpe no mercado e tome os cuidados sugeridos pelo Banco Central.

Pedido de pagamento inicial para liberar empréstimo: o golpista, suposto representante de instituições financeiras, oferece empréstimos com condições especiais, exigindo pagamentos prévios como condição para a liberação do crédito.


Fachada de edifício do Banco Central em São Paulo

 

Compras pela internet: o golpista possui loja virtual “de fachada” e oferece produtos e serviços com preços supervantajosos. Outra opção é um suposto leiloeiro que faz leilão de produtos a preços muito abaixo dos praticados no mercado. Nesses casos, a vítima faz transferência para o suposto vendedor ou leiloeiro e não recebe os produtos como prometido.

 

Fique atento também para boletos emitidos por supostos golpistas da internet. Em muitos casos, eles emitem boletos com códigos de barra verdadeiros, mas com informações falsas sobre o beneficiário. O boleto traz os dados de uma suposta loja ou pessoa específica, mas o verdadeiro destinatário do dinheiro depositado é o próprio golpista.

Compras feitas com cartão de crédito que o cidadão não possui: o golpista emite cartão de crédito em nome do cidadão, sem sua autorização, e o utiliza para realizar compras não autorizadas pelo titular.

O Banco Central não tem informação sobre os cartões de crédito emitidos em nome de uma determinada pessoa. Esses dados devem ser obtidos no banco ou na instituição financeira responsável pelo fornecimento do cartão.

Se você possui a informação dos seis primeiros números do suposto cartão fraudado, consulte a instituição que emitiu o cartão em www.abecs.org.br/ceap.

Cobrança de dívidas pelo Banco Central: o golpista, suposto representante de instituições financeiras ou do Banco Central, entra em contato cobrando dívida em atraso. O BC não realiza cobrança de dívidas em atraso relativas a operações de crédito.

O Banco Central recomenda que sejam solicitados à empresa de cobrança ou à instituição financeira credora os documentos que comprovem a origem da suposta dívida antes de realizar qualquer pagamento.

Emails e mensagens falsas em nome do Banco Central: o golpista envia mensagens, cartas e emails fraudulentos que exibem a marca do Banco Central ou vêm acompanhados de nomes de pessoas que supostamente trabalham na autarquia.

Se você receber alguma mensagem desse tipo, não abra os arquivos anexos, não acione os links indicados, não siga nenhuma instrução, não preencha formulários nem envie nenhum tipo de informação.

Fique atento ao uso de termos como “resgate”, “aceitação de valor”, “carta padrão de crédito”, “notas promissórias”, “títulos de indenização”, “compensação de obrigações”, “carta de crédito”, “garantia”, “certidão conjunta de valor atualizado”, “certificado de repactuação”, “declaração de autenticidade” e “autorização para transporte de ativo financeiro”.

Além disso, usualmente são utilizados termos jurídicos e financeiros, nomes de autoridades, carimbos e reconhecimentos de firma para dar credibilidade ao golpe.

A lista de golpes é bem maior e pode ser acessada neste link.

Marcia Dessen - planejadora financeira CFP (“Certified Financial Planner”), autora de “Finanças Pessoais: O Que Fazer com Meu Dinheiro”.

Fonte: coluna jornal FSP


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