Comunicação empática: prioridade nos relacionamentos


Comunicação empática: prioridade nos relacionamentos

Que tal construir uma convivência saudável nos relacionamentos pessoais e profissionais, mesmo em situações adversas?

Desenvolver a habilidade da comunicação empática é prioridade no contexto atual da sociedade. 

Quando praticamos esse tipo de comunicação, conseguimos construir uma convivência saudável nos relacionamentos pessoais e profissionais, mesmo em situações adversas. 

A inclusão da empatia no processo de comunicação é o que chamamos de comunicação empática


Na prática, tanto o emissor, aquele que fala a mensagem, quanto o receptor, quem vai receber a mensagem e dar o feedback, precisam desenvolver a empatia. 


A comunicação empática é a forma de comunicação que tem como base a empatia. Essa habilidade é essencial para construirmos relacionamentos fortes e saudáveis.  

A empatia é muito conhecida como a habilidade que temos de sentir e se colocar no lugar do outro, como se estivéssemos vivendo a mesma situação. 

Outra definição é a habilidade de acolher com respeito o que o outro diz, com a sua referência e contexto. 

É a partir da empatia que conseguimos compreender os sentimentos e as emoções do outro. 

Alguns utilizam o conceito de empatia de forma equivocada, ou a aplicam em situações em que há uma relação de inferioridade. 

A empatia deve estar presente em todas as nossas relações, não importa a posição que nos encontramos. 

Concordo que, muitas vezes, em determinados casos, é muito difícil nos colocarmos no lugar do outro, porém, todos nós temos a capacidade de acolher com respeito o que o outro diz – uma ação mais que necessária.

A pessoa que tem uma comunicação empática pratica a escuta ativa, tem compreensão dos seus sentimentos e dos outros, além disso, quando responde ou dá feedback, constrói a sua mensagem atenta a cada palavra e tom de voz, com compreensão e respeito.

Quando capacito lideranças, a primeira solicitação é sempre o desenvolvimento da comunicação assertiva. 

Contudo, com quase 25 anos de estudo e atuação na área da comunicação, percebo que é impossível ter uma comunicação assertiva na sua plenitude, sem uma comunicação empática. 

Por isso, é tão importante estudarmos e colocarmos esses dois tipos de comunicação em prática.

Toda comunicação assertiva precisa sim ser objetiva, consistente, coerente, de confiança e estar alicerçada na comunicação empática, para que a compreensão mútua aconteça com maior eficácia possível. 

A comunicação empática é aquela habilidade que deveria estar presente, naturalmente, em toda a humanidade, tanto nos momentos em que comungamos da mesma opinião e contexto, quanto naquelas situações divergentes, de conflitos.

ANA PAULA MEGIOLARO - mestre, Mentora de Comunicação e Palestrante. Sócia-diretora da Roedel Intl Advisor

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