O álcool em gel e a água e sabão
Houve
época, já superada, em que cirurgiões, antes de operar, colocavam suas mãos em
bacias com álcool e iodo.
Felizmente muitas pessoas andam pela cidade com uma pequena
garrafa de álcool em gel nas mãos.
Parece moda, mas é uma positiva medida
espontânea da população para a eventual dificuldade em lavar as mãos com água e
sabão.
Devemos sempre, recomendam as principais autoridades em
infectologia, manter as mãos higienizadas nestes tempos de pandemia.
Principalmente, destacam, depois de usar o corrimão da escada ou apoiar as mãos
no assento de um ônibus durante o transporte.
Mas a medida
principal para as mãos é sempre que possível preferir lavá-la com água e sabão
esfregando bem por pelo menos 30 segundos. É o que médicos fazem nos centros
operatórios, antes das cirurgias, para higienizar as mãos.
Houve uma época, já superada, em que os cirurgiões, antes de
operar os doentes, colocavam suas mãos em bacias com álcool e iodo para
higienizá-las, uma forma antiga para evitar contaminação de pacientes por
bactérias no ato operatório.
Como referiu Andrew P. Golin no
American Journal of Infection Control, uma das maneiras para prevenir a
propagação do vírus Sars-CoV-2, como com os patógenos contagiosos anteriores, é
a lavagem frequente e eficaz das mãos.
Além disso, é importante usar
desinfetantes à base de álcool para inativar o vírus que eventualmente possa
estar em superfícies inanimadas, como metal, vidro e plástico.
E quando a lavagem das mãos
naquele momento não for possível, a simpática garrafinha de álcool em gel
garantirá a higiene das mãos.
Julio Abramczyk - médico, vencedor dos prêmios Esso (Informação Científica)
e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq)