TERAPIAS GENÉTICAS E CÉLULAS TRONCO
As terapias genéticas e celulares são
inovações notáveis na
área da saúde, que podem remodelar a maneira como certas doenças são
gerenciadas e tratadas.
Como implícito em seus nomes, esses tratamentos
pretendem consertar ou substituir um gene ou células anormais.
Normalmente,
as terapias genéticas e celulares têm um tratamento de curta duração, com uma
administração única, e o potencial de melhorar muito ou mesmo curar o
paciente.
Atualmente, muitas dessas terapias estão sendo desenvolvidas
para doenças raras, que muitas vezes não têm outras opções de tratamento
adequadas.
O objetivo deste artigo é fornecer uma visão geral dos
tratamentos, apresentar as incertezas e os riscos financeiros e explorar os
benefícios e as limitações de várias técnicas de mitigação de risco.
A CIÊNCIA DAS
TERAPIAS GENÉTICAS
As terapias genéticas são geralmente
conhecidas como medicina regenerativa, o que significa que os tratamentos
regeneram ou restauram as células e os tecidos à sua função normal.
Suas
aplicações funcionam modificando, inserindo ou removendo uma seção do DNA
dentro de uma célula para tratar ou curar uma doença, ou pela transferência de
células saudáveis para
ajudar na cura.
Com a terapia gênica, a edição do
genoma pode ocorrer por meio de várias tecnologias e metodologias.
Por
exemplo, pode ocorrer dentro de um paciente (in vivo) ou fora de um paciente
(ex vivo). Se ocorrer in vivo, um vetor carregando o material para editar
a sequência do gene é introduzido no paciente.
O vetor busca as células afetadas
e então altera ou substitui o código genético necessário. Se ocorrer ex
vivo, as células especificadas são removidas de um paciente e
reprogramadas.
As células reprogramadas são então reintroduzidas. Em
ambas as circunstâncias, quando o procedimento é bem-sucedido, as células
reprogramadas realizam as tarefas pretendidas para tratar ou curar a doença.
Várias tecnologias podem realizar
essas mudanças de edição de genes.
Os vírus (por exemplo, vírus
adeno-associados e retrovírus) são comumente usados, uma vez que se replicam
naturalmente, inserindo seu DNA em outras células.
Editores de genoma,
como Clustered Regularly Interspaced Short Palindromic Repeats (CRISPR
/ cas) ou zinc finger nucleases (ZFN) são
outras opções.
No momento em que este artigo foi escrito, as terapias
genéticas aprovadas pela Food and Drug Administration (FDA) (ou seja,
Zolgensma® e Luxturna®) usavam vetores virais para introduzir o sequenciamento
gênico correto nas células afetadas.
A terapia celular é usada há muitos
anos.
As formas comuns incluem transfusões de sangue e transplantes de
células-tronco hematopoéticas.
No entanto, os avanços tecnológicos
expandiram as capacidades anteriores e criaram novas opções que usam diferentes
tipos de células para tratamento.
Além do uso de células primárias, que
são células já destinadas a um único propósito (como uma hemácia), as
células-tronco pluripotentes e multipotentes também têm potencial.
As
células pluripotentes e multipotentes podem se transformar em qualquer célula
ou apenas em certas células do corpo, respectivamente.
A terapia genética e celular podem
ser combinadas para oferecer novas opções de tratamento, como é o caso da
tecnologia de células T receptoras de antígenos quiméricos (CAR T). O FDA
aprovou três terapias com células CAR T: Kymriah, Yescarta e Tecartus.
Com
essas terapias, os próprios glóbulos brancos do paciente são coletados e as
células T são reprogramadas para reconhecer as estruturas exclusivas das células
cancerosas malignas.
Depois de reprogramados, elas são infundidas de volta
no paciente, onde podem se replicar e atacar as células cancerosas.
Tal como acontece com outros
medicamentos prescritos, a FDA é responsável por revisar e aprovar terapias
genéticas e celulares para uso nos Estados Unidos.
As primeiras aprovações
da FDA para um produto de terapia gênica e uma terapia celular geneticamente
modificada foram em 2017.
TOMADA DE
DECISÕES DE COBERTURA
À medida que mais terapias desse tipo
entram no mercado, as Operadoras de Saúde e outros players estão começando a
tomar decisões difíceis em relação à coberturas alternativas.
Por um lado,
muitos desses tratamentos têm o potencial de ser curativos, salvar vidas e / ou
melhorar muito a qualidade de vida. Por outro lado, o preço de seis ou
sete dígitos pesa muito contra o desejo de oferecer preços competitivos e
sustentáveis.
À medida que os reguladores das políticas de saúde
contemplem esse tipo de cobertura, questões sobre os custos, compensações de
custos, eficácia e durabilidade são as principais preocupações.
- Custos. Além da questão óbvia sobre
o preço de tabela da terapia, os custos relacionados à administração
também devem ser considerados. Algumas terapias requerem internações
prolongadas ou procedimentos altamente invasivos, que são caros e não
estão incluídos no preço de tabela da terapia. Além disso, a margem
potencial de reembolso pelos provedores – tradicionalmente definida como
uma porcentagem do preço médio de venda (ASP) para cobrir o custo de administração
e gerenciamento de medicamentos – pode ser substancial.
- Compensações de custos. Terapias genéticas e
celulares podem melhorar significativamente a saúde do paciente tratado,
resultando em menores gastos futuros com saúde. Para condições com
alternativas de tratamento, as compensações de custo podem ser mais
simples de medir. Por exemplo, a terapia genética de hemofilia A, da
BioMarin (Roctavian), está em testes clínicos e pode permitir que o corpo
produza o fator VIII. A terapia genética única pode substituir uma
vida inteira de produtos de reposição de fator, que podem custar várias centenas
de milhares de dólares anualmente. Para outras condições, pode não
haver uma alternativa de tratamento para comparação direta de custos, mas
a terapia pode mitigar futuros serviços médicos de alto custo que possam
ser incorridos. Algumas terapias podem ainda cair entre os extremos:
A terapia melhora o estado de saúde do paciente, mas o paciente pode
continuar a ser um usuário de alto custo de saúde.
- Eficácia. Os ensaios clínicos podem
dar uma indicação da eficácia esperada, mas os tratamentos genéticos e
celulares para doenças raras podem ter apenas algumas dezenas de
participantes nos ensaios clínicos. Algumas condições têm medidas
claras de sucesso – como resultados de laboratório – mas outras são mais
ambíguas e subjetivas. Por exemplo, o ensaio clínico de Luxturna
(terapia genética contra cegueira) mediu sua eficácia, demonstrando
melhorias significativas na capacidade de completar uma pista de
obstáculos em níveis baixos de luz.
- Durabilidade. Este é o período de tempo
que se espera que o tratamento seja eficaz. Os ensaios clínicos
ocorrem ao longo de vários anos, o que implica que a terapia é pelo menos
tão durável quanto a duração dos ensaios. É possível que algumas
dessas terapias durem toda a vida do paciente tratado, mas não se passou
tempo suficiente para saber se é esse o caso.
Essas considerações principais devem
ser avaliadas em relação às opções de tratamento atualmente disponíveis (se
houver) ao tomar decisões de cobertura relacionadas a terapias genéticas e
celulares.
Embora os preços sejam mais altos no início em comparação com
os tratamentos mais tradicionais, eles podem oferecer benefícios clínicos
significativos e sustentáveis para os pacientes e, potencialmente, proporcionar
economia de custos a longo prazo.
Uma vez que a decisão de cobrir o
tratamento é feita, existem muitas incógnitas relacionadas à utilização e ao
impacto no orçamento.
A próxima seção do artigo explorará algumas das
incertezas das quais os atuários devem estar cientes ao estimar a demanda por
esse tipo de terapia.
COMPREENDENDO AS
INCERTEZAS RELACIONADAS À UTILIZAÇÃO E AO IMPACTO NO ORÇAMENTO
Os atuários de saúde usam a
experiência histórica com sinistros e eventos para prever e projetar a
utilização futura de medicamentos e tratamentos.
Essa previsibilidade é a
chave para definir prêmios, orçamentos e reservas adequados.
Os atuais
mecanismos de financiamento de serviços de saúde são estruturados para cobrir
os custos no momento em que o serviço é incorrido e geralmente têm uma
perspectiva de um ano.
O tratamento medicamentoso para
condições crônicas se alinha bem com os processos atuais para prever e projetar
os custos e a utilização esperados.
A entrega do medicamento e seu
pagamento associado ocorrem quase simultaneamente e (idealmente) ao benefício
clínico e se estende até o próximo tratamento e pagamento ocorrerem.
Por
exemplo, um membro com diagnóstico de hemofilia grave que é tratado
profilaticamente pode razoavelmente esperar para adquirir o produto de fator em
intervalos regulares durante o próximo ano.
Embora os custos associados ao
tratamento possam ser altos, eles podem ser contabilizados de forma diferida
durante o tratamento.
As terapias genéticas e celulares
diferem de várias maneiras das opções de tratamento atuais.
Elas podem ter
um período de administração único ou curto, com um benefício clínico que pode
se estender por anos ou mesmo por toda a vida.
Combine isso com a raridade
das condições indicadas e é difícil prever a utilização e o impacto no custo
desses tratamentos. Incertezas adicionais aumentam a complexidade:
- Tempo e probabilidade de aprovação
do FDA. As
terapias genéticas e celulares podem ter maior probabilidade de receber
designações especiais do FDA para acelerar o tempo de aprovação. Isso
ocorre porque muitas das que estão em desenvolvimento são para doenças
raras ou ultra-raras, em que as opções de tratamento atuais podem ser
limitadas ou inadequadas. Como alternativa, o FDA poderia retardar o
processo de aprovação devido às incertezas relacionadas. Por exemplo,
Roctavian (tratamento para hemofilia) recebeu uma designação de aprovação
acelerada, que permite ao FDA revisar o medicamento usando desfechos
clínicos substitutos ou intermediários. No entanto, no momento da
revisão, o FDA anunciou que precisava de dois anos de acompanhamento dos
pacientes da fase 3 para testar a durabilidade da terapia a longo
prazo. Isso, definitivamente, atrasa a aprovação potencial em quase
dois anos.
- Preço de tabela da terapia. A menos que o fabricante
indique o valor antes da aprovação do FDA, é um desafio prever o preço de
tabela de uma terapia genética ou celular. Torna-se ainda mais
difícil se não houver outras opções de tratamento atuais para comparar os
custos, ou se a terapia foi indicada para populações muito
específicas. Os preços de tabela para esses tratamentos atualmente
disponíveis variaram entre US$ 373.000 e US $ 2,125 milhões. Uma nota
interessante é que nenhuma das terapias atualmente disponíveis aumentou de
preço desde a aprovação.
- Número de pacientes elegíveis para
o tratamento. Identificar membros dentro de uma população coberta que podem ser
elegíveis para receber esse tipo de tratamento não é um processo
simples. Mais de 90% das doenças raras não têm um código de
diagnóstico específico CID-10, o que torna difícil identificar membros
potencialmente elegíveis usando dados de sinistros. Quando um código
de diagnóstico ICD-10 está disponível para a condição tratada, os dados de
sinistros podem ajudar a identificar os membros diagnosticados com a
condição. No entanto, existem outros critérios de elegibilidade para
tratamento que não estão disponíveis nos dados de sinistros, o que torna
difícil restringir a população diagnosticada à população elegível para
tratamento. Critérios clínicos (como gravidade ou progressão da
doença), requisitos de cobertura (como falha de terapias de primeira ou
segunda linha) e fatores específicos para o gene ou terapia celular (como
a presença de anticorpos específicos) afetam o tamanho do população
escolhida.
- Padrão de demanda. A proporção de pacientes
elegíveis que são encaminhados para tratamento com terapia genética ou
celular dependerá do estado da doença, do nível esperado de resultados
entregues e de outras opções de tratamento disponíveis. Os benefícios
e riscos percebidos da perspectiva do médico assistente e do paciente
também influenciarão na velocidade de adoção. Por exemplo, uma
terapia genética que salva vidas para uma condição sem outras opções de
tratamento provavelmente terá demanda imediata e generalizada, enquanto
uma condição que pode ser tratada com terapias alternativas já existentes
provavelmente terá uma aceitação retardada. Outra consideração
relacionada ao padrão de demanda é a natureza do estado da
doença. Para condições crônicas, existe uma população prevalente
(aqueles que foram diagnosticados no passado) e uma população incidente
(aqueles que foram diagnosticados recentemente). Para condições
crônicas, pode haver um alto nível de demanda logo após a aprovação, que
pode diminuir à medida que a população prevalente é tratada. Para condições
agudas ou de alta mortalidade, o número de pacientes elegíveis para
tratamento tende a ser mais consistente ao longo do tempo porque apenas
uma população incidente está disponível para tratamento.
- Rotatividade / rotatividade de
membros. Muitas
dos tratamentos aprovados e em desenvolvimento são para doenças raras ou
ultra-raras. Da perspectiva do “pagador do serviço”, se ele fizer o
“investimento” para tratar um beneficiário com uma dessas terapias, seria
ideal para esse mesmo pagador perceber o benefício clínico de longo prazo
do tratamento. No entanto, o tratamento não reduzirá necessariamente
os gastos com saúde do beneficiário tratado para níveis médios ou abaixo
da média. E, ao contrário de condições e tratamentos mais comuns, os
pagadores não podem esperar ganhar um beneficiário já tratado (pago por
outra seguradora) se perderem um beneficiário tratado que cobria
anteriormente, a menos que tenham uma base de beneficiários
substancialmente grande.
Considere um exemplo do mundo real:
Zolgensma (medicamento utilizado para tratamento de atrofia muscular
espinhal).
Da perspectiva de um atuário de saúde, a aprovação do Zolgensma
(com um preço de lista de US$ 2,125 milhões) introduziu muitas das incertezas
que acabamos de discutir.
Ele trata uma condição conhecida como atrofia
muscular espinhal (SMA) tipo 1, que resulta em fraqueza severa dos músculos
voluntários.
Antes do Zolgensma, o Spinraza estava disponível, mas não
tratava a causa subjacente da doença, então o paciente tinha que se submeter a
infusões regulares administradas na coluna.
O Zolgensma trata a causa
subjacente da SMA; assim, sustenta as células nervosas presentes no
momento do tratamento sem a necessidade de doses subsequentes.
Quanto mais
cedo o bebê for tratado após o diagnóstico, mais eficaz será a terapia gênica.
A aprovação da Zolgensma foi única em
alguns aspectos:
- O FDA aprovou o Zolgensma
com uma indicação mais ampla do que a indicação testada nos ensaios
clínicos.
- Foi aprovado meses antes do
previsto pelos analistas. Além disso, a população de pacientes
indicada – bebês com menos de dois anos de idade que são pré-sintomáticos
ou SMA tipo 1 – precisaria de tratamento imediatamente para obter os
melhores resultados. Por esse motivo, é improvável que esses
pacientes sejam capturados durante um processo de subscrição para as
seguradoras primárias ou secundárias que subscrevem.
- A condição é fatal e esses
bebês têm poucas opções de tratamento eficazes, aumentando a probabilidade
de que crianças diagnosticadas sejam recomendadas para tratamento.
Para os atuários que definem taxas de
prêmio ou orçamentos, eles podem considerar um sinistro Zolgensma como um
evento de alto custo e baixa probabilidade.
Para essas primeiras
aprovações de terapia celular e genética, isso é verdade.
No entanto,
existem mais de 175 terapias de genes e células em ensaios clínicos de fase 2
ou fase 3 nos Estados Unidos, muitos para condições que não são facilmente
identificadas nos dados.
Agregue o efeito de dezenas de terapias raras de
seis a sete dígitos e não se tornará mais um evento de baixa
probabilidade.
Por esse motivo, os atuários devem estar cientes de todos
os tratamentos em desenvolvimento e ter um plano para lidar com o influxo
dessas novas terapias.
Na próxima seção, exploraremos maneiras de
gerenciar ou mitigar os custos e as incertezas relacionados a essas terapias.
GERENCIANDO OS
RISCOS
As Operadoras de saúde têm várias
ferramentas para gerenciar os custos e a utilização dos serviços de saúde que
também podem se aplicar a terapias genéticas e celulares.
O manejo mais
estrito seria não cobrir essas novas terapias, pelo menos até que a eficácia e
a utilização sejam bem compreendidas.
No entanto, isso torna esses
medicamentos (potencialmente salvadores) indisponíveis para pacientes que podem
não ter outras opções, ocorrendo a judicialização da questão.
Outras técnicas
de gerenciamento de utilização incluem terapia por etapas, onde um paciente é
obrigado a tentar uma ou mais alternativas de tratamento antes de acessar as
células tronco, onde a Operadora pode revisar se o paciente atende a certas
qualificações antes de permitir o tratamento.
Outra forma comum de gerenciar altos
custos inesperados é ceder o risco por meio de cobertura stop-loss ou
resseguro, mas essa opção pode não fornecer proteção financeira para todas as
terapias disponíveis.
As resseguradoras cobram prêmios por beneficiário
por mês e (geralmente) subscrevem uma população coberta anualmente, de forma
que quaisquer riscos identificáveis possam ser refletidos na taxa de
prêmio.
Quando há um reclamante conhecido de alto custo (por exemplo, uma
pessoa com um histórico de tratamento de alto custo ou um diagnóstico associado
a um tratamento de alto custo), a resseguradora pode excluir o indivíduo da
apólice ou aumentar a franquia.
Como os prêmios de stop-loss e resseguro
têm como objetivo refletir eventos inesperados de alto custo, eles não se
destinam a financiar eventos de alto custo previstos.
Contratar diretamente o fabricante do
tratamento é uma opção para o gerenciamento de riscos.
A contratação
inovadora, também conhecida como contratação baseada em valor ou baseada em
resultados, está sendo explorada por alguns fabricantes para fornecer proteção
financeira à Operadora se a eficácia ou durabilidade não atender às
expectativas.
Essa contratação inovadora fornece uma maneira de o
fabricante e a Operadora compartilharem os riscos relacionados às terapias
genéticas e celulares.
No entanto, existem várias barreiras que tornam a
contratação difícil.
O programa de desconto de medicamentos do Medicaid
(ou seja, o melhor preço do Medicaid), o estatuto anti-suborno, as regras
contábeis legais e o rastreamento de pacientes tratados são alguns dos
principais desafios que devem ser enfrentados para tornar essa opção mais
amplamente disponível.
Os fabricantes podem, potencialmente, fazer
parceria com as grandes seguradoras de saúde.
PERSPECTIVAS DO
ATUÁRIO
Os novos tratamentos provavelmente
mudarão a forma como certas doenças são tratadas e afetarão os custos e a
utilização da assistência médica nas próximas décadas.
Seus curtos
períodos de administração, benefícios clínicos de longo prazo e altos custos
iniciais criam desafios que afetam muitas funções atuariais e de seguro,
incluindo orçamento, definição de taxas, contabilidade e decisões políticas.
À medida que mais terapias são
aprovadas, esperamos que o pensamento criativo e as parcerias inovadoras entre
as partes interessadas apresentem soluções novas ou híbridas de gerenciamento
de risco para o mercado de saúde.
Os atuários devem ser líderes na
avaliação de soluções potenciais para mitigar ou compartilhar os riscos
financeiros e de desempenho dos tratamentos, para que os pacientes elegíveis
encontrem a cura.
Fonte: The Actuary Magazine – SOA
(Society of Actuaries)
Tradução livre ASSISTANTS