Essa é a pergunta que todo o
mundo se faz a diário e não é fácil de ser respondida, ou não sempre deveria
ser tão fácil. A questão não radica em como pagar, mas em fazer as seguintes
perguntas:
Estou em condições de utilizar o crédito?
Qual é o meu limite?
Até quanto continuo endividando-me?
Esse é
o drama que atinge tanto às vidas dos indivíduos quanto às das empresas.
Vivemos uma época em que a oferta de "dinheiro fácil" (crédito) é
muito agressiva e a tentação de usá-lo, adicionada à necessidade de pagar as
contas do dia a dia, criam uma situação bastante complicada.
Como
resolver esse problema?
Em
nossa opinião, a solução para as empresas se encontra em:
• Informação (contabilidade adequada)
• Entender essa informação (analisar as demonstrações contábeis)
• Agir respeitando a situação econômica e financeira da empresa (não dar passos
mais longos do que as pernas)
Informação
A
contabilidade, a través de suas técnicas de registros e demonstrações
financeiras padronizadas, gera uma informação muito rica que, sendo bem
explorada, é de grande valor para gerenciar uma empresa.
A
preparação da informação contábil por um profissional da área garantirá uma
informação correta e confiável.
Entender
a Informação Contábil
Uma
correta informação contábil é o ponto de partida para a tomada de decisões
estratégicas. Porem, não sempre é fácil entende-la, dado que, na maioria dos
casos, os responsáveis pelas empresas não são experts em contabilidade e
finanças.
Um
profissional da área financeira é a pessoa adequada para ajudar-lhe a fazer
essa interpretação. Normalmente, esse profissional preparará um relatório, com
os resultados dessa análise, numa linguagem acessível para não contadores.
O
relatório se adaptará às necessidades de informação da empresa e da sua
diretoria, mais (no mínimo) analisara as principais relações dentro do Balanço
Patrimonial e dentro da Demonstração de Resultados.
Essa análise
permitirá saber:
• Se a empresa tem disponibilidades de dinheiro;
• Se a disponibilidades são de curto, médio ou longo prazo;
• Se a empresa for comercial, qual é a velocidade de rotação das mercadorias;
• Quanto é o Capital de Trabalho;
• Qual é o nível de endividamento da empresa;
• Qual é a capacidade de pagar dívidas a curto prazo;
• A rentabilidade do negócio (operacional, antes e depois de impostos);
• O Ponto de Equilíbrio do negócio (esse "número mágico" que indica o
nível de vendas necessário para cobrir as despesas fixas);
• Entre outros.
Outro
benefício desta análise vai ser que os donos do negócio estarão em melhores
condições para planejar, dado que contarão com um conhecimento mais apurado da
realidade da empresa.
Agir
respeitando a situação econômica e financeira da empresa
Já
temos uma ideia mais clara de qual é a situação da empresa, conhecemos os
pontos fortes e os fracos, conhecemos a "condição física" do negócio,
conhecemos os limites!
Portanto,
a nossa recomendação é: respeite essa "condição física".
Se o
negócio estiver preparado para fazer trilhas, não o force a correr uma
maratona.
As lesões podem ser tanto o mais sérias das que pode sofrer o corpo de uma
pessoa.
Será
que no futuro poderá correr uma maratona? Provavelmente, mas com
"treinamento".
Em que
consiste esse "treinamento"? Esse será tema para uma próxima matéria!
Silvio Bianchi - Master Coach e Educador
Financeiro DSOP, Sócio Fundador de BAB & ASSOCIADOS Alto Desempenho -
Finanças