Os
resultados das carteiras de investimentos globais foram negativamente
impactados pelos efeitos econômicos causados pelas ações de contenções
aplicadas na tentativa de amenizar a contaminação pelo Coronavírus. O mês
de março parecia não ter fim. Os efeitos do isolamento social para combater a
disseminação do Coronavírus já são traduzidos em recuo nas vendas e produção, e
dos primeiros relatos de elevado grau de fechamento de postos de trabalho. O
cenário econômico mudou numa velocidade brutal, nesse ambiente os preços dos
ativos caíram muito rapidamente, e os índices de mercado também tiveram queda
de forma bastante acentuada.
No
acumulado do ano, até o dia 31 de março de 2020, os principais índices
apresentaram as seguinte performances:
Ibovespa
– Índice de Performance da Bolsa de Valores: -36,89%
IFIX –
Índice de Performance de Fundos Imobiliários: -22,00%
IHFA –
Índice de Performance do Fundo Multimercados: - 7,19%
IMAB –
Índice de Performance dos Títulos Públicos Indexados à Inflação: -6,31%
IDA
Geral – Índice d Performance das Debêntures (Crédito Privado): -4,12%
IDKA Pré
- Índice de Performance dos Títulos Públicos Pré-Fixados: -0,90%
Como
pode ser observado, o cenário foi tão adverso que até os indicadores de renda
fixa (IMAB, IDA Geral e Índice de Performance dos Títulos Pré-Fixados) tiveram
performance negativa no período. Levantamento feito pelo Valor Investe com base em dados da plataforma Morningstar mostram que, dos 163
fundos “Renda Fixa DI”, 51 (ou 32% do total) tiveram rentabilidade negativa em
março. Em média, os fundos dessa categoria perderam 0,04% em março.
“É algo inesperado, nunca antes visto em boa parte dos fundos DI”,
comenta Marcelo d’Agosto, economista do Valor Investe e
responsável pelo levantamento.
Nesse
cenário de tremenda adversidade, o Sebrae Previdência apresentou resultados bem
melhores que os principias indicadores de mercado e à média dos fundos
Multimercados da indústria (IHFA), que obteve performance de -7,19%, veja no
gráfico abaixo:
Esse
resultado “positivo” foi obtido em razão de medidas que foram tomadas ao longo
do trimestre, visando a mitigação de risco. Dentre as medidas tomadas
destacam-se: a) Redução do prazo de vencimento dos títulos, aumentando a
liquidez e diminuindo o risco de oscilação de preços; b) Contratação de
estruturas de proteção (dólar e bolsa), c) redução da exposição em ativos de
renda variável (bolsa).
É
importante ressaltar que apesar do pior trimestre na história, ainda mantemos
os perfis com resultados positivos no período de 12 meses. Esse dado
reforça o fato de que no longo prazo o Sebrae Previdência tem sido eficiente em
trazer retornos adequados à formação da poupança previdenciária.
Abaixo,
um gráfico da performance do Sebrae Previdência, desde o seu início, comparado
com os principais indicadores de mercado:
A maior
exposição a ativos de risco não é fruto de ambição de fazer dinheiro, mas
originado da necessidade de buscar alternativas de investimentos que rendam
mais que a remuneração de títulos públicos, que atualmente possuem retornos
muito baixos, que acabam não sendo condizentes com a expectativa de formar uma
reserva previdenciária adequada.