Liderança é inata ou pode ser desenvolvida?
Essa é uma questão que sempre
desperta o interesse das pessoas. Saber identificar funcionários com perfil de
liderança nas organizações tornou-se, atualmente, um fator relevante para o seu
sucesso nos negócios. Mas essa pode ser uma tarefa nada fácil e repleta de
armadilhas.
Líderes não são,
necessariamente, os que falam mais, os que aparecem mais, os que batem as metas
mais agressivas, ou mesmo aqueles que se intitulam líderes. Líderes têm a sua
influência reconhecida pelos seus liderados, que vêm neles o reflexo de seus
valores motivacionais na busca de resultados.
Sabemos que a liderança pode
ser considerada “inata” no que diz respeito aos atributos de um indivíduo, mas
ela surge, realmente, quando ele é jogado em situações que exigem as “práticas
certas”. Se ficarmos atentos a esses casos, tão comuns no dia-a-dia da empresa,
poderemos facilmente perceber comportamentos que demonstram competências de
liderança.
O importante na identificação
de um funcionário com perfil de liderança é substituir uma definição apenas
intuitiva por fatores baseados em indicadores preditivos de potencial para
liderar. De acordo com estudiosos no assunto, alguns indicadores se mostram
presentes em pessoas com alto potencial de liderança:
1. Propensão inata para
liderar;
2. Habilidade de trazer para
fora o melhor dos outros;
3. Autenticidade no
comportamento e valores;
4. Ser receptivo a feedback;
5. Demonstrar agilidade no
aprendizado;
6. Compreender diferentes
culturas;
7. Ter paixão por resultados;
8. Adaptabilidade, ou seja,
habilidade para mudar;
9. Pensamento conceitual;
10. Saber lidar com a
ambiguidade (incertezas).
Se essas características
estiverem presentes em alguns funcionários, a melhor forma de incentivá-los é
dar-lhes asas para crescer, desenvolver cada vez mais suas habilidades,
deixá-los inovar e, principalmente, propiciar-lhes autonomia para empreender na
organização.
Bons mentores e coaches podem
ajudá-lo a amadurecer na arte de liderar pessoas e, assim, garantir que a sua
trajetória seja motivadora e com muito aprendizado. É preciso acompanhar as
suas carreiras, dando-lhes visão de futuro e recompensando-os de acordo com
seus valores e suas metas pessoais. Não devemos esquecer que funcionários com
perfil de líder são talentos e talentos são “voluntários”.
Maria
Cristina Ortiz de Camargo – especialista em comportamento, professora da BSP –
Business School São Paulo.
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