NÃO NOS ESQUEÇAMOS DO "FAZER"


NÃO NOS ESQUEÇAMOS DO “FAZER”

O objetivo que temos, na qualidade de seres humanos, vivendo e relacionando-nos com outros tantos humanos deste plano material ou na dimensão espiritual, É a de buscar a evolução enquanto seres imortais.

Cada um tem, em sua essência, todo o potencial de evolução para o desenvolvimento da inteligência, bem como para a expansão espiritual em sua ligação com o Cristo.

Para desenvolver a inteligência, a capacidade de bem atuar nos vários campos da atividade humana, somos desde cedo levados a frequentar os bancos escolares, com o objetivo de ampliar a comunicação verbal, A naturalidade da escrita e as habilidades numéricas. Daí a chamada do título desta reflexão.

Como inspiração, a mensagem “Atendamos ao Bem” (Fonte Viva, Emmanuel/Chico Xavier, FEB, 1968), citando a lição de Jesus: “Em verdade vos digo que quantas vezes o fizeste a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes. (Mateus, 25:40).

Neste chamamento, nosso irmão destaca que de nada valem, Na busca da comunhão com a Divina Luz, a petição lamuriosa das almas vazias no exagero das penitências incompreensíveis, 

Mas, ao contrário, que o menor gesto de bondade que se dispensasse em seu nome, esse efetivamente seria considerado. 

Ou seja, nada de evocações teóricas, antes atitudes voltadas ao bem; menos conceituação e muito mais realização prática.

Essa reflexão nos leva a considerar o que seja efetivamente “o fazer” a que o título se refere. E mais ainda, fazer o bem.

Sim, movimentos de apoio aos mais carentes, nas muitas campanhas de solidariedade, são sempre muito necessários. 

Mas cabe também avaliar como está nosso comportamento, notadamente em relação aos mais próximos. 

Como nos relacionamos com aqueles que fazem parte de nosso núcleo familiar e com quem devemos retificar prováveis desajustes do passado. Qual nosso grau de atenção e doação dispensadas ao filho difícil, ao companheiro complicado, a um irmão insensato.

Pois é no seu núcleo mais íntimo que cada um deverá exercer seus gestos de compreensão e bondade.

Vivemos tempos de novas grandes transformações. Ao lado do significativo avanço tecnológico para as atividades profissionais, inicia-se o período da necessária revolução no mundo interior do ser humano.

A atenção exagerada à satisfação das necessidades materiais, que gerou descontroles emocionais significativos, com exacerbação das energias negativas mais densas, desarmonizou toda a psicosfera da Terra. 

É como se o elevado índice de poluição mental de toda a população do planeta saturasse sua capacidade de absorção, limpeza e renovação, e num processo de transbordamento, fosse devolvido em forma de pandemia mundial.

Paralisadas as atividades habituais em todas as nações, com necessidade de procedimentos profiláticos de saúde e com as criaturas ficando confinadas em suas casas, somos testados em nossa capacidade de entendimento e aceitação. 

E, como normalmente acontece em momentos de grandes catástrofes, muitos apelam à religiosidade, buscando nessa ligação reforçar seu campo de resistência.

Aqueles mais conscienciosos, ou talvez mais reflexivos, entendem o efeito da chamada Lei da Ação e Reação. Percebem que se está colhendo tudo aquilo que foi plantado.

Desejos inconfessáveis, ambição desmedida, a busca do prazer físico, exacerbação do ego, desnecessário crescimento da vaidade, enfim o aumento dos desajustes dos vícios físicos e morais, intoxicaram o campo mental de grande parte da população, em todo o nosso mundo, tanto material quanto espiritual.

E como, então, reverter essa densa massa de energia deletéria? 

Nenhuma ação profilática virá de fora para dentro, nenhuma ação vinda do mundo externo terá efeito reparador. O “aspirador” de toda essa poluição não agirá em países e cidades, para finalmente chegar às pessoas.

O processo deverá ser exatamente oposto. 

Em cada ser, ele agirá de dentro para fora, começando pelo entendimento da necessária e intransferível reforma pessoal, com controle dos pensamentos desagregadores e promoção de sentimentos voltados ao amor.

À medida que cada um passar a expandir sua luz interior e a emitir vibrações saneadoras, permitirá então a eliminação de toda essa densa massa negativa que envolve o planeta Terra.

Não nos esqueçamos de fazer a nossa parte. Somos os responsáveis pela criação de um novo mundo a caminho da regeneração.

 

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