Inovação depende de informação sobre resultados


Uma prótese de 100 é melhor que uma de 50? A norma diz que o médico deve decidir, mas por quê? Relações entre médicos e fabricantes não são sempre (como direi?) transparentes, e pode haver vieses e agendas ocultas.

É o resultado que deve informar a escolha; o desfecho deve decidir.

Informação isenta sobre outputs, não sobre inputs.

O sistema de saúde só evoluirá quando os usuários tiverem informação sobre DESFECHOS obtidos por diferentes prestadores.

Nada jamais evoluiu sem que informação tenha “in-formado” o processo de evoluir. Se algo funciona, funciona porque informação sobre RESULTADOS de escolhas estavam disponíveis. Libere informação, e a coisa evolui; esconda, e ela trava.

Quem projetou os juncos chineses com aqueles incríveis arranjos de velas? O oceano projetou. Os designs ruins eram direcionados para o fundo do mar.

Os seguríssimos aviões em que cruzamos o mundo, não foram projetados por engenheiros geniais, mas pela informação das caixas pretas dos que caíram. Cada avião que caiu, diminuiu a chance do seguinte cair. A Boeing vive um inferno astral hoje porque erros no seu 737MAX foram expostos.

Inovação depende de informação sobre RESULTADOS. Não me diga que em saúde isso não é possível. Claro que é. Não me diga que é difícil, claro que é, mas essa é a boa luta a ser travada.

 

Fonte: Clemente Nóbrega, consultor, diretor da Innovatrix

 


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