Na concepção de uma
ideia, as dificuldades impostas já em nosso consciente fazem uma espécie de
triagem com intuito de facilitar e viabilizar um trabalho. Somos, quanto à
parte funcional, executores de nosso pensamento criativo, que nos vive
“atormentando” em horas inapropriadas. Quem nunca acordou em plena
madrugada com o pensamento gritando e transbordando ideias? Quanto mais
trabalhamos o nosso conhecimento, o input de dados aumenta a informação
proporcionalmente e a velocidade desse processamento é comparada a um
turbilhão, que por sua vez tenta transformar tudo isso em ideia.
Informação!
O que realmente distingue uma informação de um dado? Pense em dado como um
número, palavra ou imagem qualquer – dispersos – é como olhar ou escutar algo
por horas e ao final não assimilar nada. Já a informação é o processamento
destes dados, gerar algo produtivo a partir das diversas fontes de recursos que
recebemos diariamente.
Agora… como garantir
que toda essa ação se transforme em algo produtivo?
Tudo parte do princípio
de onde estamos buscando os dados para alimentar nosso “criativo”. Trago a
moderna reflexão da internet: é interessante ter várias redes sociais, estar
conectado te faz ser a princípio uma pessoa sociável, porém quais são os
filtros que estabelecemos? De nada adianta ter tudo e no final não conseguir
transformar nada em informação. Haverá os “desbravadores de dados” que dirão
que não funciona bem assim, pois se trata apenas de um hobbie/passatempo. Digo
a você para que fuja desta ilusão!
Pesquisas demonstram
que o tempo médio do brasileiro no Facebook é de aproximadamente 4 horas/dia,
cerca de 25% de um dia (descontando 8 horas de sono), sem considerar é claro o
horário de trabalho, se entrasse na conta a proporção seria ainda mais
representativa. Preocupa-me a capacidade de cada usuário transformar cada dado
obtido em algo considerável, que agregue conhecimento e transforme-se em uma
ideia estruturada para a criação de um futuro trabalho.
Veja
em quatro passos como podemos agrupar dados em informação, gerando conteúdo e
despertando a criatividade para elaboração de bons trabalhos.
1.
Selecione boas fontes de dados
Não se desespere para
entrar em tudo que aparecer no mundo virtual e buscar receber dados antes de
todos, a capacidade de analisar cada detalhe é o que nos diferencia. Selecione
boas plataformas de conteúdo para que possa colher bons dados no seu dia-a-dia.
2.
Faça filtros
Por
mais minuciosa que seja nossa seleção, sempre haverá geração de dado fora da
nossa capacidade em assimilação de informação, por isso é essencial estabelecer
filtros do que queremos agregar ao nosso conhecimento. Lembre-se: o nosso
“criativo” é alimentado pelas escolhas que fazemos.
3.
Invista em seu conhecimento
O nosso cérebro é como
um músculo, precisa ser trabalhado e exercitado constantemente para evitar cair
no sedentarismo cotidiano e às vezes até atrofiar perdendo sua capacidade de
geração de ideias. A zona de conforto também assombra o “criativo”, investir em
conhecimento vai além de uma especialização, esta na diferenciação. Busque
inovar, conheça algo novo e invista tempo e dedicação na captura de dados para
qualificá-lo, ignore a quantidade e priorize a qualidade das informações
que estabelece para si.
4.
Desenvolva uma atividade de lazer
Busque alternativas em
seu dia que ofereçam satisfação, seja na prática de um esporte, na leitura de
um livro, na conversa entre amigos. Essa é a hora de relaxar, deixar o
subconsciente exercer o seu papel e processar tudo que foi assimilado, a
causa/efeito ocorre naturalmente com o nosso consciente revelando boas ideias.
Acredite que tudo se
transforma! Não podemos recuperar apenas uma coisa e essa é o tempo
desperdiçado.
O homem que tem coragem de desperdiçar
uma hora do seu tempo, não descobriu o valor da
vida.(Charles Darwin)
Eduardo Silva – colunista do Ideia de
Marketing
Fonte: http://www.ideiademarketing.com.br