Há 3 anos, Brasil cresce mais do que os economistas projetam.
Você sabe por quê?
Recentemente, a
divulgação do PIB do segundo trimestre superou as expectativas dos economistas,
crescendo três vezes mais do que a média das projeções: 0,9%.
No primeiro
semestre, o Brasil teve um crescimento acumulado de 3,7%, acelerando uma
trajetória sólida de expansão econômica iniciada em 2021.
Aliás, em 2021 e
2022, o Brasil também superou, com folga, as expectativas de crescimento
econômico do início do ano.
Em ambos os anos, o crescimento foi mais de 1,5
p.p. maior do que a maioria imaginava no início do ano. Neste ano, a diferença
positiva será maior ainda.
Antes da
divulgação dos dados do PIB do 2° trimestre, as projeções do relatório Focus do
Banco Central, que calcula uma média das projeções de todos os economistas,
apontavam para um crescimento de 2,3%.
De lá para cá, a expectativa de
crescimento vem subindo semana a semana e já atingiu 2,9%. Vai subir mais.
O
crescimento do PIB nesse ano vai superar os 3% registrados no ano passado,
quando a economia brasileira cresceu tanto quanto a China pela primeira vez em
mais de 50 anos.
O crescimento do
PIB não tem se limitado a um único setor.
A indústria liderou o crescimento no
2° trimestre; o setor de serviços vem crescendo de forma sustentada há muito
tempo e a agropecuária, que registrou queda do PIB no 2° trimestre, será o
setor de mais crescimento no ano, em função de um crescimento espetacular no 1°
trimestre: 21,6%.
O Brasil está se
beneficiando de fortes exportações de commodities e grande entrada de
investimentos estrangeiros tanto na renda fixa quanto no início de novas
operações no país, expansão das operações existentes e compra de empresas
brasileiras por empresas estrangeiras.
Além disso, a recuperação do emprego e
da renda e a aceleração da oferta de crédito que ocorrerá devido à queda dos juros
no final desse ano e no ano que vem, também vão impulsionar o desempenho da
economia brasileira.
Esses fatores
econômicos transcendem a política – já aconteciam no governo anterior e
continuam a acontecer no atual – e sinalizam um futuro de crescimento mais
forte do que imaginado pela maioria nesse ano e no ano que vem.
Ricardo Amorim - autor do
bestseller Depois da
Tempestade.