O seu elogio não paga minhas contas


O seu elogio não paga minhas contas e sua crítica não muda quem eu sou

A opinião alheia é como o vento: muda de direção o tempo todo

Eu já fui refém das opiniões dos outros. Já me encolhi para parecer menos arrogante diante de um elogio. Já me destruí para caber nas críticas que diziam que eu era demais. 

Vivi o suficiente para entender que nem o "você é incrível" e nem o "você é um fracasso" diziam realmente algo sobre mim. E por muito tempo, fui escrava dessas vozes.

Se alguém me exaltava, eu crescia. Se alguém me diminuía, eu me despedaçava. Um controle remoto humano, programado para reagir à validação externa. 

Mas um dia, eu me perguntei: quem sou eu, sem a necessidade da aprovação dos outros?

O que ninguém te conta é que elogios podem ser tão perigosos quanto críticas. Porque quando você se acostuma a depender do "nossa, como você é talentosa!", a primeira vez que alguém não diz isso, você se sente um lixo. 

Você passa a precisar do aplauso, a mendigar reconhecimento, e a sua identidade vira um reflexo do que os outros dizem que você é. 

E quando você acredita na crítica venenosa de um frustrado qualquer, esquece que um comentário negativo diz mais sobre quem fala do que sobre quem ouve.

E se eu te disser que nada disso realmente importa?

A verdade é que, enquanto eu dava atenção demais para as opiniões alheias, minha vida continuava andando —e muitas vezes—, na direção errada. 

Eu abria espaço para a insegurança, deixava a dúvida me corroer e, pior, permitia que os medos dos outros moldassem as minhas decisões. Até que um dia, eu cansei.

Cansei de viver à serviço do julgamento. Cansei de ter que corresponder às expectativas de quem nunca viveu um dia no meu lugar. Cansei de ser uma marionete das palavras dos outros.

Foi quando percebi que a opinião alheia é como o vento: muda de direção o tempo todo. Hoje te aplaudem, amanhã te esquecem.

Hoje te atacam, amanhã fingem que nunca te criticaram. Se eu fosse depender disso para me reconhecer, jamais teria chegado onde estou.

Entendi que a opinião dos outros não é a minha verdade. Um elogio diz o que a pessoa valoriza, não quem eu sou. 

Uma crítica fala sobre as frustrações dela, não sobre as minhas falhas. Ambos são apenas espelhos distorcidos, e eu não sou obrigada a me enxergar em nenhum deles.

O que me define não são os aplausos que recebo nem as pedras que me jogam. O que me define é a minha história, o que eu construí, o que eu venci e o que ainda vou conquistar. 

Eu sou incrível não porque alguém me disse que sou, mas porque eu sei o que passei para estar aqui.

E eu não sou um fracasso porque alguém decidiu me atacar. Eu sou resiliente, sou determinada e sou imparável. Eu aprendi a crescer sem precisar ser validada. E aprendi a me fortalecer sem me destruir por uma crítica.

Se você está vivendo à mercê do que os outros dizem sobre você, pare agora. Nem a admiração te define, nem o ódio te limita. Você não é o que falam. Você é o que constrói, o que insiste, o que supera.

Então, da próxima vez que alguém tentar te colocar num pedestal ou te enterrar numa cova, apenas sorria e siga andando. Porque elogios e críticas passam. Mas quem você é, isso ninguém tira de você.

NATÁLIA BEAUTY - multiempreendedora e fundadora do Natalia Beauty Group

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