É
comum que os pacientes considerem suficiente só a orientação médica
A data de validade de um medicamento é quase sempre
verificada pelo consumidor. A leitura da bula que acompanha obrigatoriamente o
remédio, quase nunca.
Muitos acham que as instruções do médico são suficientes
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Geralmente pacientes consideram suficiente a orientação
médica. Mas as “informações ao paciente” que constam nas bulas dos remédios por
determinação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) merecem
leitura atenta.
A desatenção à bula talvez seja decorrente do tempo
quando era mínimo seu conteúdo e tamanho das letras. Com a resolução 47/2009 da
Anvisa foram estabelecidas regras para sua elaboração e atualização. O corpo do
texto passou a ter tamanho compatível para uma boa leitura.
As bulas advertem sobre possíveis reações alérgicas ou
colaterais a produtos da composição do medicamento. Elas também alertam para
interações do fármaco com alimentos e outros remédios.
Isso é importante para pessoas com doença celíaca que
precisam ter ciência da presença de glúten. O mesmo vale para a relação
entre diabéticos e o açúcar. Ou para as demais substâncias presentes nos
excipientes que são empregados como veículo para o princípio ativo da droga.
Julio
Abramczyk - médico, vencedor dos prêmios
Esso (Informação Científica) e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq)
Fonte:
coluna jornal FSP