Garimpei essa imagem hoje na rede social. Ela mostra a idade de algumas PESSOAS que se reinventaram e fizeram sucesso quando a maioria já se estabeleceu, ou aposentou. Acima dos 40 anos, estão os fundadores de impérios como Intel, McDonald's, KFC e Coca-Cola.
Napoleon Hill, no livro Quem pensa enriquece, também explora esta questão com muito método e profundidade. Ele analisa casos de superação e sucesso empresarial, especialmente após a crise norteamericana de 1929. Esses estudos, para mim, indicam que a oportunidade não tem idade para ser reconhecida e aproveitada.
Para quem gosta de acompanhar biografias, as decisões estratégicas após os 40 anos de idade são recorrentes para Mahatma Gandhi, Albert Einstein, Thomas Edson, Roberto Marinho e Assis Chateubriand. Até o século 20, essa característica era mesmo incomum.
As palavras do século 21
Crise e longevidade são palavras próprias do século 21. Estamos em um tempo marcado pela falta de certezas. Portanto, de crises mais intensas e generalizadas. Adaptação é um processo muito mais dinâmico do que o que a história testemunha.
Além disso, também conquistamos vida cada vez mais longa. O que falta é criarmos recursos que nos permitam reconhecer e aproveitar as oportunidades que só o tempo proporciona. Ainda não aprendemos o suficiente com essa importante conquista que, entre outras demandas, pede por legitimidade e protagonismo.
Não é sem motivo que o professor Dado Schneider, no livro O mundo mudou... bem na minha vez! escreve sobre DIGIRIATRIA, associando a questão da longevidade à necessidade de inserção e adaptação digital contínua para acompanhar o futuro. "Em português bem simples: o futuro nos reserva momentos inesquecíveis, organizados e divertidíssimos para quem estiver familiarizado com o mundo DIGITAL".
E o professor Dado Schneider, de uma forma muito objetiva, também constata: "Atualmente, o poder está nas mãos de quem tem entre 40 e 60 anos de idade, pois estes mesclam experiência com atualização".
Quem resistir, recuar ou recusar diante dos apelos realmente vai enfrentar uma crise pessoal de exclusão. Hoje as redes sociais são reconhecidas inclusive pelo seu potencial facilitador de aproximar as PESSOAS que estejam geograficamente distantes. E também por motivar um otimismo até então desconhecido entre as PESSOAS maduras em relação a perspectiva de futuro.
Para mim, a resposta ainda está na relação intergeracional. Muito do que é produzido, tem foco na sedução, no encantamento do jovem que, no futuro, será necessariamente ainda mais velho do que as gerações atuais. O futuro, então, tem que ser de otimismo e confiança para todos, quaisquer que sejam as gerações.
OBS.: Science Tunnel 3.0 | O Futuro é nossa inspiração – acesse: http://www.youtube.com/watch?v=prY5mJCzDRo#t=48
Eliane Miraglia - mestre em Ciências da Comunicação, especialista em Gestão de Processos Comunicacionais e consultora de comunicação, tem participado em projetos com a Suporte Educacional.
Fonte: blog da Eliane: www.elianemiragliablogspot.com.br