COMO TRANSFORMAR A DELINQUÊNCIA QUE TODOS PRATICAM?


Desde que comecei a escrever o Conversação, em 2012, este é o oitavo post  sobre o tema formadores de opinião X detratores. Os nomes podem mudar com o tempo. Por isso, os formadores de opinião, embaixadores da marca agora são influenciadores. Detratores são haters.
O nome não importa muito. O que me fez parar para refletir é a repetição dos estereótipos. A Economia é cíclica. Até agora, não havia notado que a Comunicação e a Educação também são. Não importa muito a dimensão da ação. Influenciadores e haters estão por aí, em todos os lugares, tomando café com a gente... Nós mesmos encenamos estes papéis nas mais diferentes oportunidades.


Monumento às Bandeiras, em São Paulo. Vandalizado em setembro de 2016. 

A vulnerabilidade está na resposta à pergunta: que qualidade de interação que você quer levar para a sua vida e para a vida das PESSOAS com as quais você se relaciona? Porque a interação sempre vai acontecer e te levar para um lado ou para outro... Em geral, aquele com o qual você mais se identifica.

Não acredito que alguém consiga ser imune ao impacto. Comunicação e Educação são relacionais. Isso significa que uma ação para o bem o para o mal têm muito potencial para direta ou indiretamente alterar a realidade.

Imprensa vende notícia

Quem trabalha com Previdência Complementar Fechada - pela perspectiva da Comunicação - está vivendo um ano bastante complexo. Por um lado, a cobertura a toda ingerência política especialmente nos fundos estatais. Por outro, com a Reforma da Previdência anunciada, tem também bastante conteúdo novo, didático e informativo sobre as decisões que o cidadão deverá incluir em seu projeto de vida, com destaque para os planos de longo prazo, aqueles que farão com que a longevidade seja uma experiência mais confortável.

Influenciadores como Mara Luquet, Samy Dana, Conrado Navarro e André Massaro estão sempre ensinando mais e mais planejamento financeiro pela televisão, pelo rádio, pelas redes sociais. É só ter olhos para ver!

Evidências de mudança! Mas não é fácil ser um influenciador com essa categoria! É preciso entender, comparar, interpretar, simplificar a linguagem e ressignificar dinamicamente a pauta, o conteúdo. Precisa ter argumento. Precisa ter interesse e perspectivas diferentes. Precisa ser responsável.

E você sabe a máxima: notícia ruim vende mais! Então, além de tudo isso que eu já pontuei, incluo na lista: precisa ter perseverança. Há poucos dias, vi um debate no programa Café Filosófico com os professores Leandro Karnal, Mário Sérgio Cortella e Luiz Felipe Pondé, que tratava de democracia. E aprendi que democracia é uma experiência viva. Que se transforma conforme acontece. A Comunicação e a Educação também! Vivas, dinâmicas, cíclicas, relacionais!

Já descobriu seu lado?

Todo mundo é um pouco detrator. E como reparar esse comportamento delinquente? Sendo muitas vezes mais influenciador para compensar cada deslize. É o mínimo que se pode fazer, considerando o quanto o país precisa de informação qualificada, boas referências, boas atitudes, gente disposta a construir, transformar, fazer dar certo.

Ser influenciador, ser protagonista é um decisão de todos os dias. Não importa a dimensão que a mensagem vai tomar. Pode ser pequena, média, grande, enorme. Pode viajar para o outro lado do planeta. Pode não sensibilizar ninguém... Mas é uma prática que, no mínimo, transforma o influenciador. Torna o influenciador mais consciente de seu potencial. 

Eliane Miraglia - mestre em Ciências da Comunicação, especialista em Gestão de Processos Comunicacionais e consultora de comunicação, tem participado em projetos com a Suporte Educacional.

Fonte: blog da Eliane:  www.elianemiragliablogspot.com.br

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