A MUDANÇA
ACELERADA DE PARADIGMA DA TELEMEDICINA
Em 2018, apenas 1,57% dos
procedimentos diagnósticos foram realizados usando telerradiologia, e as
previsões da pesquisa definiram que esse número aumentasse ligeiramente para
1,95% em 2021.
No entanto, isso foi antes da inesperada pandemia de COVID-19
surgir em todo o mundo no início de 2020.
A separação física forçada de pessoas
por meio das políticas de distanciamento social da COVID-19 mudou a saúde para
sempre. As populações de pacientes responderam à mensagem “fique em casa”,
remodelando os canais de comunicação de saúde da noite para o dia para garantir
a entrega de serviços “remotos” com o máximo controle de infecção. ‘Trabalhar
em casa” nunca se aplicou às especialidades clínicas antes e o que poderia ter
levado anos para ser alcançado por meio de tecnologia interativa aconteceu
quase que instantaneamente.
Hoje, uma pesquisa dos EUA sugere um
aumento de 100% na demanda de telessaúde como resultado da pandemia COVID-19.
Agora existem grandes oportunidades para refletir sobre o rápido aprendizado e
aproveitar os benefícios das teletecnologias, como telessaúde e
telerradiologia. Precisamos discutir como podemos dar suporte às novas maneiras
de trabalhar e ampliar o alcance com as bases tecnológicas corretas. Também
precisamos abordar as questões importantes de regulamentação em relação à
privacidade e segurança.
O momento é
propício para a telerradiologia
Vamos ver o caso da telerradiologia.
Mesmo antes da COVID-19, as oportunidades de se obter a transferência de
imagens de TC, ressonância magnética e outras modalidades de imagem entre
locais ou regiões para relatórios, a fim de diminuir a escassez de mão de obra
do radiologista ou para revisão por especialista, eram regularmente discutidas.
De fato, no Reino Unido, o NHS está estabelecendo redes de diagnóstico por
imagem para permitir que os radiologistas trabalhem de forma colaborativa em
consórcios em todas as regiões para ajudar a equilibrar as cargas de trabalho.
Isso permitirá o trabalho remoto e aumentará a eficiência operacional e
financeira.
Agora, por causa da COVID-19, os
centros diagnóstico por imagem tem ainda mais pressão para superar os acúmulos
da interrupção dos programas de ressonância magnética e exames radiológicos e
voltar ao normal. Relatórios anteriores na Inglaterra sugerem que o número de
pacientes esperando por procedimentos de imagem deve chegar a 9,8 milhões até o
final do ano. Os atrasos também criarão mais pressões radiológicas ao longo do
caminho do diagnóstico, principalmente quando se trata de revisar e relatar os
casos. Será então que não é o momento certo para ferramentas digitais
auxiliarem no suporte de decisões clínicas e capacidade operacional?
COVID-19: um
catalisador para maior colaboração digital
As tecnologias de nuvem sustentaram
as infraestruturas em muitos setores durante a crise da COVID-19. A capacidade
de trabalhar normalmente de qualquer lugar garantiu que a produtividade
europeia não parasse totalmente. Na área da saúde, a importância de ter uma
imagem completa dos dados do paciente em pods ampliados ou pop-up foi crucial
para garantir uma tomada de decisão rápida. Assim como em outras indústrias, a
saúde precisa de infraestrutura que possa garantir o fluxo de trabalho
ininterrupto e a interoperabilidade para garantir os melhores resultados
possíveis, que neste caso, são vidas.
Conectar dados de pacientes de forma
colaborativa é uma solução chave para os desafios de saúde existentes e para os
novos desafios que surgirão conforme emergimos do choque da COVID-19. Uma
abordagem conjunta que permita que as equipes clínicas trabalhem juntas de
forma eficiente e contínua unirá as comunidades e aprimorará os padrões de atendimento.
Edison Datalogue Connect é uma dessas soluções. Inclui ‘Troca de
Casos’ que ajuda a reduzir exames duplicados de pacientes, evitar
transferências desnecessárias de pacientes e reduzir custos, eliminando a
necessidade de referências de imagens baseadas em CD. Isso remove a abordagem
de silo para o ecossistema clínico, facilitando à comunidade clínica conferir
os casos dos pacientes, permitindo o acesso simultâneo às imagens e aos planos
de diagnóstico e tratamento.
Em segundo lugar, o aplicativo Multi-Disciplinary Team permite o agendamento
personalizável de reuniões de equipe, envio de convites, preparação para a
sessão com conectividade, além da captura de anotações para acompanhamento
pós-reunião.
‘Physician Access’ é
o terceiro. Ele fornece acesso à imagens dos pacientes e dados de registro por
meio de protocolos de acesso baseados em funções. Ele permite que médicos vejam
estudos e relatórios de forma remota enquanto os radiologistas completam suas
leituras, acelerando o tempo para tomada de decisão e fortalecendo as relações
referenciadas. Por fim, o ‘Patient Access’
permite que os pacientes se envolvam durante o atendimento, dando-lhes acesso à
imagens e relatórios médicos por meio de uma página da web protegida por senha
para uso em PC ou dispositivos móveis.
Incorporando o
trabalho colaborativo no futuro
Em radiologia, melhorar a eficiência
na execução de relatórios de diagnóstico e encontrar o especialista certo no
momento certo para interpretar e diagnosticar as imagens são os principais
desafios. Se os radiologistas puderem ler e relatar remotamente, talvez usando
relatórios entre empresas, isso economiza tempo e expande os limites
geográficos aos quais eles podem servir. Isso tem um impacto positivo no
diagnóstico e acompanhamento do paciente, além de trazer economicidade de
custos.
A pandemia causada pela COVID-19 criou
choque e pânico. E embora ainda não tenha acabado, também trouxe necessidades
para reinvenção na área da medicina colaborativa. Isso tem criado mudanças de
paradigma em como precisamos trabalhar para aproveitar ao máximo nossos
valiosos recursos humanos, cruzando as fronteiras físicas e obtendo dados que
sejam capazes de nos preparar para qualquer desafio que o futuro possa nos
trazer.
Fontes:
GEHealthcare
- ‘Teleradiology – World
2020’, Signify Research, May 2020.
- ‘Telehealth – A
technology-based weapon in the war against the Coronavirus, 2020’, Frost
& Sullivan, April 2020.
- ‘Getting the NHS back on
track: Planning for the next phase of COVID-19’, NHS Confederation, June
2020. Statistics cited The Guardian, https://www.theguardian.com/society/2020/jun/10/nhs-hospital-waiting-lists-could-hit-10-million-in-england-this-year
Tradução livre ASSISTANTS